João
Cléofas
A mediunidade, dignificada pelo Evangelho de
Jesus, é instrumento para a evolução dos seres.
Ponte colocada entre o mundo espiritual e o
terrestre, ela é o instrumento que demonstra a sobrevivência da alma, ao mesmo
tempo canalizando a orientação e o conforto para ambos os planos da vida.
Trazendo as informações libertadoras da
sobrevivência, prepara os homens para o momento glorioso da sua libertação, e,
quando estes, por equívocos ou indolência na fé, ou desprezo às leis da
justiça, desencarnam em perturbação, eis que, os que permanecem no mundo,
esclarecidos, fazem-se psicoterapeutas, orientando-os, para que melhor se
engajem nas exposições novas.
Como decorrência natural, o estabelecimento
hebdomadário das reuniões de caráter mediúnico constitui oficina de serviço
edificante, no qual a enfermagem espiritual desempenha papel relevante,
libertando os seres algemados na ignorância, acalmando desesperações incomensuráveis
e abrindo portas de luz para aqueles que se enclausuraram nas sombras.
A mediunidade, orientada pela visão espírita,
é o permanente pentecostes propiciador de consolações e de esperanças, para que
o trânsito carnal se torne menos áspero e o ingresso na pátria, em ressurreição
gloriosa, seja triunfante.
Psicografia
de Divaldo Franco do livro “Suave luz nas sombras”
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