Tema
da semana
“Aborto”
de
18/11/2013 a 24/11/2013
Momento
Espírita
A
gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura.
Veio
na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens.
A
saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego...
Seu
primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez
de resolver,
a debilitaram ainda mais.
Recuperada,
buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no ventre, o chamado
problema das mães que não desejam levar adiante a gestação.
Naquele
dia, a parteira havia adoecido e faltara.
Laura
voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam pela mente.
À
noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo sono. No
sonho, viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte não
soube definir.
Durante
todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de sorte que
esqueceu a gravidez.
Na
noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com
a agradável sensação de tão doce quanto agradável Obrigado.
Era
como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de
agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz
indefinível.
Desistiu
do aborto.
Enfrentou
tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa...
Hoje,
passados vinte e três anos do episódio, ouve emocionada seu belo e
jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura,
ante uma extasiada multidão:
...Agradeço
sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o Espírito,
dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e,
principalmente, vida.
E,
olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível:
Obrigado!
Ela
não teve dúvidas. Foi o mesmo Obrigado, doce
e agradável de um sonho, há vinte e três anos...
*
* *
A
mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega a si
mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança indefesa a
rogar-lhe carinho e proteção.
Perde
a oportunidade de dar à luz um Espírito sedento de evolução,
rogando-lhe uma chance de reencarnar, para juntos superarem
dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto.
Se
você, mulher, está passando pela mesma situação de Laura, mire-se
no seu exemplo e permita-se ser mãe.
Permita-se
sentir, daqui alguns meses, o agradecimento no olhar do pequenino que
lhe roga o calor do colo e uma chance de viver.
Conceda-se
a alegria de, daqui alguns anos, ornamentar o pescoço com a joia
mais valiosa da face da Terra: os bracinhos frágeis da criança, num
abraço carinhoso a lhe dizer:
Obrigado,
mamãe, por ter me permitido nascer e crescer, e fazer parte desse
Mundo negado a tantos filhos de Deus.
*
* *
Todos
nós voltaremos a nascer um dia...
Se
continuarmos negando oportunidades de reencarnação aos Espíritos
com os quais nos comprometemos antes do berço, talvez estejamos
negando a nós mesmos a chance de uma mãe ou pai, no futuro.
Pensemos
nisso!
Redação
do Momento Espírita, com base em história
publicada no Jornal Caridade, de maio/junho 1997.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 3, ed. FEP.
Em 17.6.2013.
publicada no Jornal Caridade, de maio/junho 1997.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 3, ed. FEP.
Em 17.6.2013.
FILHO
Faze do teu filho o melhor amigo se desejas
Faze do teu filho o melhor amigo se desejas
um
continuador para os teus ideais.
Emmanuel
Do
livro “Dicionário da alma”
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier
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