Emmanuel
“Assim é que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas
já passaram; eis que tudo se fez novo.” — Paulo. (2ª EPÍSTOLA AOS
CORÍNTIOS, capítulo 5, versículo 17.)
É muito comum observarmos crentes
inquietos, utilizando recursos sagrados da oração para que se
perpetuem situações injustificáveis tão-só porque envolvem certas vantagens
imediatas para suas preocupações egoísticas.
Semelhante atitude mental constitui resolução muito
grave.
Cristo ensinou a paciência e a tolerância, mas nunca
determinou que seus discípulos
estabelecessem acordo com
os erros que
infelicitam o mundo.
Em face dessa decisão,
foi à cruz
e legou o
último testemunho de
não-violência, mas também de não acomodação com as trevas em que se
compraz a maioria das criaturas.
Não se engane o crente acerca do caminho que lhe
compete.
Em
Cristo tudo deve
ser renovado, O
passado delituoso estará
morto, as situações de dúvida
terão chegado ao fim, as velhas cogitações do homem carnal darão
lugar a vida nova
em espírito, onde
tudo signifique sadia reconstrução para o futuro eterno.
É contrassenso valer-se
do nome de
Jesus para tentar
a continuação de antigos erros.
Quando
notarmos a presença
de um crente
de boa palavra,
mas sem o íntimo
renovado, dirigindo-se ao
Mestre como um
prisioneiro carregado de cadeias, estejamos certos de que esse
irmão pode estar à porta do Cristo, pela sinceridade das intenções; no entanto,
não conseguiu, ainda, a penetração no santuário de seu amor.
Psicografia de Chico Xavier – Do Livro Caminho Verdade e Vida
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