Joanna de Ângelis
À semelhança de ácido
que corrói a superfície na qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco e pouco,
as peças delicadas das engrenagens orgânicas do homem, destrambelhando-lhe os
equipamentos muito delicados da organização psíquica.
A mágoa é conselheira
impiedosa e artesã de males cujos efeitos são imprevisíveis.
Penetra no âmago do
ser e envenena-o, impedindo-lhe o recebimento dos socorros do otimismo, da
esperança e da boa vontade em relação aos fatores que o maceram.
Instalando-se, arma a
sua vítima de impiedade e rancor, levando-a a atitudes desesperadas, desde que
lhe satisfaça a programação vil.
Exala amargura e
desconforto, expulsando as pessoas que intentam contribuir para a mudança de
estado, graças às altas cargas vibratórias negativas, que exteriorizam mau
humor e azedume.
*
Quem acumula mágoas,
coleciona lixo mental.
Reage às tentativas
de alojamento da mágoa nos teus sentimentos.
Não estás, no mundo,
por acaso, antes, com finalidades adredemente estabelecidas que deves atender.
Acompanha a marcha do
Sol, e enriquece-te de luz, não mergulhando na sombra dos ressentimentos
destrutivos.
Sorri ante o
infortúnio, agradecendo a oportunidade de superá-lo através dos valores éticos
e educativos que já possuis, poupando-te à consumpção de que é portadora a
mágoa.
Psicografia
de Divaldo Franco do livro “Episódios Diários”
Fonte: www.reflexoesespiritas.org
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