Tema
da semana
Justiça
De
20/07/15 a 26/07/15
Emmanuel
Reunião
pública de 8-12-61 1ª Parte, cap. VII, § 21
A
justiça humana, conquanto respeitável, frequentemente julga os fatos que
considera puníveis pelos derradeiros lances de superfície, mas a Justiça Divina
observa todas as ocorrências, desde os menores impulsos que lhes deram começo.
*
Identificaste
os culpados pelas tragédias, minuciosamente descritas na imprensa; no entanto,
muitas vezes tudo ignoras acerca das inteligências que as urdiram na sombra.
Viste
pais e mães, aparentemente felizes e vigorosos, tombarem na desencarnação
prematura, minados por sofrimentos indefiníveis, mas não enxergaste os filhos
inconsequentes que lhes exauriram as forças.
Anotaste
os companheiros que desertaram da construção espiritual, censurando-lhes o esmorecimento
e o recuo; todavia, não te apercebeste dos amigos levianos que lhes
exterminaram a tenra sementeira de luz, no apontamento escarnecedor.
Reprovaste
os que se renderam à perturbação e à loucura, estranhando-lhes a suposta
fraqueza; entretanto, não chegaste a conhecer os verdugos risonhos, do campo
social e doméstico, que os ficharam no cadastro do manicômio.
Acusaste
os irmãos que caíram em desdita e falência, classificando-os na lista dos
celerados; contudo, nem de leve assinalaste a presença daqueles que os sitiaram
no beco da aflição sem remédio.
*
Não
queremos, com isso, consagrar o regime da irresponsabilidade.
Todos
respiramos, no Universo, ante a luz da Justiça.
O
autor de uma falta, naturalmente responderá por ela.
Nos
tribunais da imortalidade, cada espírito devedor resgata as suas próprias
contas. No entanto, em todas as circunstâncias, saibamos semear o bem, esparzir
o bem, sustentar o bem e cooperar para o bem, de vez que as nossas ações
provocam nos outros ações semelhantes, e, se aquele que faz o mal é passível de
pena, aquele que organiza o mal conscientemente sofrerá pena maior.
Do
livro “Justiça Divina”, Emmanuel,
psicografia
de Francisco Cândido Xavier
A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referência: Divaldo Franco; Loucura e Obsessão;
pelo espírito Manoel P. de Miranda
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