Tema
da semana
Raiva
08/12/2014
a 14/12/2014
Emmanuel
Cólera, na maioria das vezes, pode
ser definida por situação de calamidade no mundo íntimo.
Na vida prática, o homem possui a
prevenção contra incêndios, o controle da energia elétrica, o serviço
imunológico na preservação da saúde e o sinal vermelho nos códigos de trânsito,
evitando acidentes.
Por que não estabelecer em nós
mesmos, nas horas difíceis, o minuto de silêncio ou de prece, inibindo a
explosão do azedume?
Semelhante impacto de forças
desorientadas é suscetível de conturbar o ambiente de que necessitamos para
viver, tanto quanto é capaz de arrasar muitas plantações de esperança ao
redor de nosso amor.
A irritação não apenas pressiona os
recursos orgânicos da pessoa que a ela se rende, irrefletidamente,
predispondo-a para doenças de natureza obscura, mais igualmente espalha
agressões vibratórias sobre aqueles que nos compartilham o dia-a-dia e que,
muitas vezes, dependem de nossa serenidade a fim de se equilibrarem na vida.
Se alguém te atordoa, acalma-te e
espera, proporcionando tempo a ti mesmo, a fim de solucionar o problema que
esse alguém te apresenta.
Age sem precipitação e sem barulho,
resguardando, sobretudo, a tranqüilidade dos corações que se te fazem apoio
nas próprias experiências.
Se algo te fere, perdoa e esquece,
para que não agraves as tuas dificuldades com o peso das emoções negativas.
Ora e pede à Providência Divina
compreensão e paz, de modo a que teus dias na Terra se tornem marcados pelo
rendimento no bem.
E sempre que te inclines à ira, faze
o teu minuto de silêncio ou de oração, observando que a cólera, em qualquer
questão e em qualquer circunstância, é uma sombra que te complicará os
caminhos ou te fará perder.
Livro: “Urgência” Psicografia
Francisco Cândido Xavier
Espírito Emmanuel
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LUTAS DA IRRITAÇÃO
Cornélio
Pires
Em carta você pergunta,
Prezada Rita Frazão,
Como se anotam no Além
As lutas da irritação.
Pode crer. A
irritação
Quando envolve
a criatura,
Ë um pedaço de
caminho
Para a morte
prematura.
A cólera é
sempre um mal
Embora pareça
um bem,
Espinheiro de
azedume
Não dá proveito
a ninguém.
São muitos os
casos graves,
Que a fúria
estende por si,
Tanto nos atos
da Terra
Quanto nos
fatos daqui.
Tanto se irava
por nada
Nhô Totico das
Candeias,
Que se matou
sem querer
Trancando o
sangue nas veias.
Enraivecido,
Nhõ Juca,
Na Roça dos
Enjeitados,
Morreu grudado
na chusma
De espíritos
atrasados.
Enfurecia-se
à-toa,
O nosso Carlos
Monteiro...
Ao irar-se no
volante
Rolou no
despenhadeiro.
Gritando
desorientado
Contra tia
Felisbela,
Nhô Ramos
morreu de um bife
Engastalhado na
goela.
Recorde o caso
sabido
De Aninha de
Nhô Vicente,
Caiu e morreu
com raiva
Num tacho de
água fervente.
Outra história
muito triste
A morte de Adão
Galeno,
Cego de raiva
trocou
Sal amargo por
veneno.
Sempre irritado
na praça,
Tião do Sítio
da Lua,
Fazendo compras
na loja,
Morreu de briga
na rua.
Outro caso
doloroso
O de Chiquinha
dos Matos,
Afogou-se na
cisterna,
Querendo bater
nos gatos.
Nhá Tina em
fúria constante
Na Tapera do
Riacho,
Quando surrava
um cachorro,
Finou-se de
escada abaixo.
Derrame acabou
com Júlio
Na Fazenda da
Floresta...
O pobre
espantava as moscas
Com murros na
própria testa.
Tenha calma e
tolerância,
Não siga
impulso violento,
A cólera, em
qualquer parte,
É chuva de
sofrimento.
Irritação? Fuja
disso,
Não se esqueça,
minha irmã,
Ante os
entraves de hoje
Que a vida
volta amanhã.
Livro Retratos
Da Vida –
Francisco
Cândido Xavier –
Ditado Pelo
Espírito Cornélio Pires
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