sábado, 24 de setembro de 2011

SIMPLICIDADE


                   
André Luiz

         Era ele tão simples que nasceu sem a proteção das paredes domésticas.
         Não encontrou senão alguns homens iletrados e rudes que lhe apoiaram o trabalho na construção da obra imensa.
         Ensinava a revelação do Céu, nas praias e nos campos, quando não estivesse em casas e barcos emprestados.
         Conversou com mulheres anônimas e algumas crianças esquecidas.
         Todos os infelizes se lhe fizeram a grande família.
         Valorizava a amizade, com tal devotamente, que chorou por um amigo morto.
         Alimentou os que tinham fome.
         Restaurou os doentes e defendeu todos aqueles que se vissem humilhados pela injustiça.
         Aconselhou o respeito para com as autoridades do mundo e a obediência perante as leis de Deus.
         Pregou sempre o amor e a concórdia, a solidariedade e o perdão, a paciência e a alegria.
         Mas, porque se abstivesse de partilhar o carro das vantagens terrestres, foi conduzido à cruz e a morte dele passou como sendo a de um malfeitor.
         Entretanto, desde o extremo sacrifício, transformou-se no símbolo de paz e renovação para o mundo inteiro.
         Esse herói da simplicidade tem o nome de Jesus Cristo.
         Seu poder cresce com os séculos e a sua mensagem, ainda hoje quanto sempre, é a esperança dos povos e a luz das nações.

 Extraído do livro Seara de Fé. Psicografia de Francisco Cândido Xavier


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