Tema
da semana
“Vingança”
De
31/03/2014 a 06/04/2014
Momento
espírita
Você
considera a vingança como um ato de coragem ou de covardia?
Algumas
pessoas acreditam que a vingança é uma demonstração de grande
coragem. Afinal de contas não se pode tolerar uma afronta sem se
rebaixar.
Pensam
que a tolerância e a indulgência seriam prova de fraqueza ou de
covardia.
Todavia,
temos de convir que o ato de vingar-se jamais constitui prova de
coragem.
Geralmente,
quando buscamos revidar uma ofensa o fazemos movidos pelo medo do
agressor ou da opinião pública.
Não
importa que a nossa consciência nos acuse de covardia ou
indignidade, o que nos interessa é que a sociedade não nos julgue
assim.
O
mesmo não ocorre com relação ao ato de perdoar. O perdão, sim,
exige do ofendido muita coragem e dignidade.
Enquanto
a vingança é uma ladeira fácil de descer, o perdão é uma ladeira
difícil de subir.
Algumas
pessoas costumam enfrentar corajosamente os mais graves perigos, mas
sentem-se impotentes para tolerar uma pequena ofensa.
Escalam,
com ousadia, altas montanhas, saltam de pára-quedas desafiando as
alturas, enfrentam animais ferozes, aceitam os desafios do trânsito,
navegam em mar revolto com bravura, mas não conseguem suportar um
mínimo golpe da injustiça.
Dão
grande prova de coragem em alguns pontos, mas não relevam a
investida da ingratidão, da calúnia, do cinismo, da falsidade, da
infidelidade.
Realmente
fortes são aqueles que conseguem conter-se diante de uma agressão.
A
verdadeira fortaleza está nas almas que não se descontrolam quando
são ofendidas.
Que
não se impacientam quando são incomodadas.
Que
não se perturbam, quando são incompreendidas.
Que
não se queixam, quando são prejudicadas.
Verdadeira
coragem é aquela de que o cristo nos deu o exemplo.
Ele
sofreu a ingratidão daqueles a quem havia ajudado, enfrentou o
cinismo dos agressores, foi ultrajado, caluniado, cuspiram-Lhe no
rosto e O crucificaram, e Ele tomou uma única atitude: a do perdão.
Por
várias vezes, em sua passagem pela terra, o Homem de Nazaré teve
motivos de sobra para revidar ofensas, mas sempre optou pela
dignidade de calar-se.
Diante
das agressões recebidas, o Meigo Rabi da Galiléia passava lições
grandiosas, como aconteceu com soldado que O esbofeteou quando estava
de mãos amarradas.
Sem
perder a serenidade habitual, o cristo olhou-o nos olhos e lhe
perguntou: se eu errei, aponta meu erro, mas se não errei, por que
me bates?
Essa
é a atitude de uma alma verdadeiramente grande.
Pense
nisso!
Se
Jesus tivesse parado em meio à caminhada do Gólgota, largado a cruz
injusta do suplício, para se voltar contra Seus agressores e exercer
sobre eles o direito de vingança, certamente não teria passado à
posteridade como Modelo de perfeição e de amor.
Pense
nisso!
Redação
do momento espírita.
Fonte:
Reflexões
espíritas
---
RENÚNCIA
Somente
com a renúncia sincera
poderemos
alcançar o reino da luz,
prometido
pelo Salvador.
Neio
Lúcio
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
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