Consoante os ensinamentos dos Espíritos, a Terra passa por um período muito significativo.
 Trata-se do ápice de um estado evolutivo e do princípio de outro.
 Cuida-se, na conformidade dos ditos populares, do fim dos tempos.
 Mas é apenas do fim dos tempos de angústia que se fala.
 A vida no planeta não vai cessar e nem a Humanidade se extinguirá.
 Vive-se a transição da fase de provas e expiações para a de regeneração e paz.
 Em decorrência dessa transição, muitos fenômenos angustiantes chamam a atenção.
 São terremotos, tsunamis, enchentes, desmoronamentos e tragédias as mais diversas.
 Mas, de outro lado, dão-se ocorrências não menos interessantes.
 São os espetáculos da solidariedade, quando incontáveis mãos se movimentam para socorrer quem sofre.
   Regimes totalitários são postos em xeque por ideais e movimentos democráticos.
 A evolução informática e a troca de dados tornam mais difícil a criminalidade anônima e impune.
   São tempos novos esses.
 Neles, os valores são colocados em teste.
 É necessário definir-se.
 Ou se decide viver de forma digna e fraterna ou se busca levar vantagem com a instabilidade temporária.
   Ocorre que nessa definição de rumos cada um está a traçar o seu destino.
 Porque na Terra em breve devem cessar os espetáculos da dor mais atroz.
 O ambiente planetário se tornará regenerador e pacífico.
 Os mundos funcionam como escolas nas quais os Espíritos são matriculados pela Divindade.
   Eles oscilam grandemente em suas características.
 Alguns se assemelham a hospitais e a penitenciárias.
 Neles encarnam os doentes da alma, portadores de incontáveis vícios.
 Orgulhosos, cruéis, preguiçosos e espertos compõem a maioria dos habitantes.
 Evidentemente, há os que têm sucesso em suas lutas íntimas e não se acomodam a esse quadro.
   Embora com dificuldade, seu viver é digno.
 Também há os missionários do amor Divino, que ali estão na qualidade de professores do bem infinito.
   Mas existem os mundos destinados à tranquila maturação das virtudes.
 Ser eleito para a paz ou para os duros embates depende da própria realidade íntima.
 Neste momento, cada homem define o seu futuro.
 Na Terra, só devem continuar a renascer os dispostos ao trabalho e à vivência do bem.
   Quem  gosta de levar vantagem e fica indiferente ante a dor alheia nela não  encontrará mais recursos evolutivos. Pois sensibilidades embotadas  necessitam ser trabalhadas por grandes dores.
 O ser endurecido precisará renascer em mundos mais primitivos, para ter as lições adequadas ao seu caráter.
   Convém refletir sobre essa transformação do planeta e definir o próprio futuro.
 Redação do Momento Espírita.
 Em 16.08.2011.
 
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