domingo, 30 de outubro de 2011

Presença do Codificador

Allan Kardec

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

“O ÓDIO”

10. Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos inspiram indiferença, ódio, ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos o exemplo desse devotamento. Missionário do amor, ele amou até dar o sangue e a vida por amor. Penoso vos é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas, precisamente, esse sacrifício é que vos torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos odeiam, não valeríeis mais do que eles. Amá-los é a hóstia imácula que ofereceis a Deus na ara dos vossos corações, hóstia de agradável aroma e cujo perfume lhe sobe até o seio. Se bem a lei de amor mande que cada um ame indistintamente a todos os seus irmãos, ela não couraça o coração contra os maus procederes; esta é, ao contrário, a prova mais angustiosa, e eu o sei bem, porquanto, durante a minha última existência terrena, experimentei essa tortura. Mas Deus lá está e pune nesta vida e na outra os que violam a lei de amor. Não esqueçais, meus queridos filhos, que o amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distancia dele. – Fénelon. (Bordéus, 1861.)

sábado, 29 de outubro de 2011

Música “Presença” com Gaia, a Arte Viva

 


Ao sentir teu olhar posso ouvir o meu coração falar,
Ouvir sons, ver canções, descobrir que há.
Há no céu, há no mar, há no sol
E em tudo que possa existir, há em mim, há em ti.
A presença de DEUS a florescer como flores de amor
A despertar, desabrochar em cada amanhecer.
Vem cantar, vem viver,
Vem fazer nascer, crescer o amor.
Como o sol a brilhar, como a brisa a bailar.
Vem, vem, vem amar.
Eu vou cantar e te falar
De lugares onde Ele possa estar
Ele está aqui, Ele está lá.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

TRABALHO, O GRANDE PRIVILÉGIO



Batuíra

A imagem do Semeador, trazida por Jesus às nossas considerações, é um ensinamento perfeito.
Em verdade, Deus oferece:
a bênção do sol;
a generosidade da Terra;
a colaboração da fonte;
o amparo do adubo;
a força da vida;
a oportunidade de servir;
a felicidade de imaginar;
a luz do discernimento;
a hospedagem do campo;
a alegria da ação;
os recursos todos que
dignificam a paisagem, na
qual o Homem - Filho e
Colaborador da Criação - é chamado a atuar.
Deus lhe dá tudo - tudo aquilo de que carece para engrandecer-se e resguardar-se, progredir e elevar-se cada vez mais, entretanto, embora lhe conceda tudo, até mesmo a semente que explodirá em prodígios de vida e evolução, felicidade e aperfeiçoamento, pede a ele unicamente para que exerça o privilégio de trabalhar.
A lição evangélica é simples e clara. Nós que estamos despertos para a renovação, aproveitemos o tempo e saibamos trabalhar e servir sempre, porque nisso residem as nossas bênçãos maiores.


Fonte: Do Livro “Seguindo Juntos”  Francisco Cândido Xavier/Espíritos Diversos
Digitalizado por: Cleusa Marcusso


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

AOS TRABALHADORES DO EVANGELHO




Abilio Guerra Junqueiro


Trabalhai, trabalhai, que a aurora se avizinha,
O clarão da verdade indômita caminha,
Trazendo aos corações o dia da bonança!

Formai o batalhão da paz e da esperança,
Precursores da luz dos tempos que hão de vir,
Porque o mundo de agora é um milharal maduro,

Onde o amor de Jesus, abençoado e puro,
Vai colher o bom grão da terra do porvir.

LIRA IMORTAL - Francisco Cândido Xavier

NO TRABALHO



André Luiz

Desde que se encontre em condições orgânicas favoráveis, dedicar-se ao exercício constante de uma profissão nobre e digna.
O engrandecimento da vida exige o tributo individual do trabalho.
Situar em posições distintas as próprias tarefas diante da família e da profissão, da Doutrina que abraça e da coletividade a que deve servir, atendendo a todas as obrigações com o necessário equilíbrio.
O dever, lealmente cumprido, mantém a saúde da consciência.
Examinar os temas de serviço que lhe digam respeito, para não estagnar os próprios recursos na irresponsabilidade destrutiva ou na rotina perniciosa.
Da busca incessante da perfeição, procede a competência real.
Ajudar aos colegas de trabalho e compreendê-los, contribuindo para a honorabilidade da classe a que pertença.
O espírita responde por sua qualificação nos múltiplos setores da experiência.
Cultuar a caridade nas tarefas profissionais, inclusive naquelas que se refiram às transações do comércio.
O utilitarismo humano é uma ilusão como as outras.
Jamais prevalecer-se das possibilidades de que disponha no movimento espírita para favoritismos e vantagens na esfera profissional.
Quem engana a própria fé, perde a si mesmo.
Em nenhuma ocasião, desprezar as ocupações de qualquer natureza, desde que nobres e úteis, conquanto humildes e anônimas.
O trabalho recebe valor pela qualidade dos seus frutos.

“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” — Jesus. (JOÃO, 5:17.)

Ditado Pelo Espírito - André Luiz - Psicografia Waldo Vieira

terça-feira, 25 de outubro de 2011

TRABALHO



Emmanuel
"E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também."
(João, 5:17.)

Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas.
Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi conferido. A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho.
Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; os trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade.
O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida.
De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro.
Mas Jesus veio arrancar-nos da "morte no erro". Trouxe-nos a bênção do trabalho, que é o movimento incessante da vida.
Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade.
Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando. Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?
Extraído do .Livro Caminho, Verdade e Vida, psicografado por F. C. Xavier

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

FALANDO AO TRABALHADOR


Joanna de Ângelis


  
“O progresso nos Espíritos é o fruto do próprio trabalho; mas, como
são livres, trabalham no seu adiantamento com maior ou menor atividade,
com mais ou menos negligência, segundo sua vontade, acelerando ou retardando o progresso e, por conseguinte, a própria felicidade.”
O CÉU E O INFERNO 1ª parte — Capítulo 3º — Item 7.

Trabalhador da vida persevera agindo no bem.
As criaturas na Terra, de certo modo, se parecem com matérias brutas antes de serem trabalhadas.
Diante do solo que te não pode oferecer argila para a olaria ou leiras para a sementeira, evita a blasfêmia.
Trabalha a terra, dando-lhe o amor que te escorre abundante e amparando-a com a dádiva da linfa vivificante.
Ante a montanha não amaldiçoes as pedras.
Trabalha-as e arrancarás formas preciosas.
Frente à árvore retorcida não lhe desprezes os galhos.
Trabalha o lenho, retirando tábuas e mourões que ensejem agasalhos e utilidades.
Face ao ferro envelhecido e gasto não o injuries.
Trabalha nele com o auxílio do fogo e aplica-o em variados usos.
Defrontando o lodo não o insultes.
Trabalha, drenando-o, e conseguirás aí abençoada seara que se cobrirá, oportunamente, de flores e frutos.
Há muitos corações, igualmente assim, na estrada dos homens.
Espíritos difíceis de entender, empedernidos na indiferença, retorcidos pelo ódio, envelhecidos no erro, perdidos na inutilidade, comprazendo-se na ignorância e na crueldade.
Não reclames nem os desprezes.
Abre os braços e socorre-os em nome do amor. Quanto te seja possível trabalha junto a eles e neles, confiante no Divino Trabalhador.
Possivelmente os resultados não virão logo nem o êxito do trabalho surgirá de imediato.
Muitas vezes sangrarão tuas mãos na execução da obra e dilacerarás o próprio coração.
De início a dificuldade, o esforço e a perseverança no trabalho.
Mais tarde a assistência carinhosa e o zelo cuidadoso.
Por fim surpreenderás, feliz, a vitória do trabalho paciente, sorrindo como flores na lama, saudando a beleza e a glória da vida em nome de Jesus, o Obreiro da felicidade de nós todos.

Psicografia de Divaldo Franco – Do Livro Espírito e Vida

domingo, 23 de outubro de 2011

Presença do Codificador


Allan Kardec
O Livro dos Espíritos
Da Lei do Trabalho


685. Tem o homem o direito de repousar na velhice?
“Sim, que a nada é obrigado, senão de acordo com as suas forças.”
a) — Mas, que há de fazer o velho que precisa trabalhar para viver e não pode?
“O forte deve trabalhar para o fraco. Não tendo este família, a sociedade deve fazer as vezes desta. É a lei de caridade.”
Não basta se diga ao homem que lhe corre o dever de trabalhar. É preciso que aquele que tem de prover à sua existência por meio do trabalho encontre em que se ocupar, o que nem sempre acontece. Quando se generaliza, a suspensão do trabalho assume as proporções de um flagelo, qual a miséria. A ciência econômica procura remédio para isso no equilíbrio entre a produção e o consumo. Mas, esse equilíbrio, dado seja possível estabelecer-se, sofrerá sempre intermitências, durante as quais não deixa o trabalhador de ter que viver. Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na balança e sem o qual a ciência econômica não passa de simples teoria. Esse elemento é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral. Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos. Considerando-se a aluvião de indivíduos que todos os dias são lançados na torrente da população, sem princípios, sem freio e entregues a seus próprios instintos, serão de espantar as consequências desastrosas que daí decorrem? Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada, o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar menos penosamente os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar. Esse o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da segurança de todos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ESTE DIA



André Luiz


Este dia é o seu melhor tempo, o instante de agora.
Se você guarda inclinação para a tristeza, este é o ensejo de meditar na alegria da vida e de aceitar-lhe a mensagem de renovação permanente.
Se a doença permanece em sua companhia, surgiu a ocasião de tratar-se com segurança.
Se você errou, está no passo de acesso ao reajuste.
Se esse ou aquele plano de trabalho está incubado em seu pensamento, agora é o momento de começar a realizá-lo.
Se deseja fazer alguma boa ação, apareceu o instante de promovê-la.
Se alguém aguarda as suas desculpas por faltas cometidas, terá soado a hora em que você pode esquecer qualquer ocorrência infeliz e sorrir novamente.
Se alguma visita ou manifestação afetiva esperam por você chegou o tempo de atendê-las.
Se precisa estudar determinada lição, encontrou você a oportunidade de fazer isso.
Este dia é um presente de Deus, em nosso auxílio; de nós depende aquilo que venhamos a fazer com ele.


Livro Respostas da Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O QUE MAIS SOFREMOS


ALBINO TEIXEIRA



O que mais sofremos no mundo – 
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como  é  fácil  de  perceber,  na  solução  de  qualquer  problema,  o  pior  problema  é  a  carga  de  aflições  que  criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.

Espírito: ALBINO TEIXEIRA
Médium: Francisco Cândido Xavier 
Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE

PALAVRAS DE CHICO XAVIER


Chico Xavier

ITEM 02


Dentro da visão espírita-cristã, céu, inferno e purgatório começam dentro de nós mesmos. A alegria do bem praticado é o alicerce do céu. A má intenção já é um piso para o purgatório e o mal devidamente efetuado, positivado, já é o remorso que é o princípio do inferno.

Emmanuel  -  Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 18 de outubro de 2011

TUDO NOVO


Emmanuel

 
                              
“Assim é que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” — Paulo. (2ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, capítulo 5, versículo 17.)

É muito comum observarmos  crentes  inquietos,  utilizando  recursos sagrados da oração para que se perpetuem situações injustificáveis tão-só porque envolvem certas vantagens imediatas para suas preocupações egoísticas.
Semelhante atitude mental constitui resolução muito grave.
Cristo ensinou a paciência e a tolerância, mas nunca determinou que seus discípulos  estabelecessem  acordo  com  os  erros  que  infelicitam  o  mundo.  Em face  dessa  decisão,  foi  à  cruz  e  legou  o  último  testemunho  de  não-violência, mas também de não acomodação com as trevas em que se compraz a maioria das criaturas.
Não se engane o crente acerca do caminho que lhe compete.
Em  Cristo  tudo  deve  ser  renovado,  O  passado  delituoso  estará  morto,  as situações de dúvida terão chegado ao fim, as velhas cogitações do homem carnal  darão  lugar a  vida  nova  em  espírito,  onde  tudo  signifique  sadia reconstrução para o futuro eterno.
É  contrassenso  valer-se  do  nome  de  Jesus  para  tentar  a  continuação  de antigos erros.
Quando  notarmos  a  presença  de  um  crente  de  boa  palavra,  mas  sem  o íntimo  renovado,  dirigindo-se  ao  Mestre  como  um  prisioneiro  carregado  de cadeias, estejamos certos de que esse irmão pode estar à porta do Cristo, pela sinceridade das intenções; no entanto, não conseguiu, ainda, a penetração no santuário de seu amor.

Psicografia de Chico Xavier – Do Livro Caminho Verdade e Vida

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Jesus e Dever


Joanna de Ângelis




Por certo, de maneira inconsciente, incontáveis indivíduos se creem merecedores de tudo. Supõem que até o Sol brilha porque eles existem, a fim de facultar-lhes claridade, calor e vida.
Fecham-se nos valores que se atribuem possuir e, quando defrontam a realidade, amarguram-se ou rebelam-se, partindo para a agressividade ou a depressão.
Não assumem responsabilidades, nem cumprem com os deveres que lhes cabem.
Às vezes comprometem-se, para logo abandonarem a empresa acusando os outros, sentindo-se injustiçados.
São exigentes com a conduta alheia e benevolentes com os próprios erros.
Sempre estremunhados, tornam-se pesado fardo na economia social, criando situações desagradáveis.
Fáceis e gentis quando favorecidos, tornam-se rudes e ingratos, se não considerados como acreditam merecer.
Afáveis no êxito, apresentam-se agressivos no esforço.
Olvidam-se de que a vida é um desafio à coragem, ao valor moral e que todos temos deveres impostergáveis para com ela, para com nós mesmos e para com os nossos irmãos terrestres.
Ninguém tem o direito de fruir sem trabalhar, explorando o esforço de outrem.
O prêmio é a honra que se concede ao triunfador que se empenhou por consegui-lo.
Palmo a palmo, o viajante ganha o terreno que percorre,  fitando com desassombro a linha de chegada.
O dever de cada um o conduz na empreitada da evolução.
Esse esforço resulta da conquista moral que a consciência se permite, em plena sintonia com o equilíbrio cósmico.
Ser útil em toda e qualquer circunstância, favorecer o progresso,  viver com dignidade, são algumas expressões do dever  diante da vida.
*
Em inolvidável parábola, Jesus delineou o comportamento do homem que se esforça e merece respeito, demonstrando-lhe a fragilidade e, ao mesmo tempo, o desejo de renovação.
Mateus recorda que “havia um homem que tinha dois filhos. Falou ao primeiro: “Filho, vai hoje trabalhar na vinha”, ao que ele respondeu: “Sim, senhor”; porém, refletindo, mais tarde, resolveu não ir. Ao segundo filho fez a mesma proposta e ele disse: “Não quero”. Todavia, arrependido, foi.  “– Qual dos dois atendeu a vontade do pai?”, pergunta o Mestre. E os interrogantes responderam a Jesus: “O segundo”( Mateus: 21, 28 e seguintes).
Defrontamos, nessa experiência, a ação e a promessa, o fato e a intenção.
A ação deve  predominar porque é resultante do dever. Para ela não se tornam necessárias palavras melífluas ou confortadoras, mas sim a decisão para realizá-la corretamente.
Jesus sempre propõe o dever, a ação; bem entender, a fim de melhor atuar.
Ele não induz ninguém  à alienação da realidade objetiva do mundo. Ele estabelece uma escala de valores que devem ser respeitados, merecendo primazia os mais relevantes, que se tornam a pauta de conquistas do homem de bem, que cumpre com o seu dever.
Diante dEle, estagnação é morte e esta é crime cometido contra o “reino de Deus” que está dentro do próprio homem, necessitando de ser conquistado.
Todas as parábolas que Ele nos ofereceu estão plenas de ação, sem impositivos externos, antes como resultado de espontânea lucidez da consciência desperta.
*
Nunca prometas realizar o que não pretendes fazer.
Jamais permaneças inoperante em um lugar já conquistado. Identifica as possibilidades aí vigentes e segue adiante.
O dever que te impõe renúncia e sacrifício também te alça à harmonia, liberando-te dos conflitos e das dúvidas.
Não cesses de crescer interiormente. A insatisfação com o que já lograste sem rebeldia será a tua motivação para conquistas mais expressivas.
És servidor do mundo.
Jesus, que se originara nas estrelas, afirmou ser o servo de todos e assim se fez, para que “tivéssemos vida e esta em abundância”.

Psicografia de Divaldo Pereira Franco – Do Livro Jesus e Atualidade

domingo, 16 de outubro de 2011

Presença do Codificador


Allan Kardec
O Livro dos Espíritos

119. Não podia Deus isentar os Espíritos das provas que lhes cumpre sofrer para chegarem à primeira ordem?
“Se Deus os houvesse criado perfeitos, nenhum mérito teriam para gozar dos benefícios dessa perfeição. Onde estaria o merecimento sem a luta? Demais, a desigualdade entre eles existente é necessária às suas personalidades. Acresce ainda que as missões que desempenham nos diferentes graus da escala estão nos desígnios da Providência, para a harmonia do Universo.” Pois que, na vida social, todos os homens podem chegar às mais altas funções, seria o caso de perguntar-se por que o soberano de um país não faz de cada um de seus soldados um general; por que todos os empregados subalternos não são funcionários superiores; por que todos os colegiais não são mestres. Ora, entre a vida social e a espiritual há esta diferença: enquanto que a primeira é limitada e nem sempre permite que o homem suba todos os seus degraus, a segunda é indefinida e a todos oferece a possibilidade de se elevarem ao grau supremo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

VERDADES DA VIDA



Chiquito de Moraes

Mede a coragem que tens
Quando a tormenta sibila.
Todos somos bons pilotos
Quando a corrente é tranquila.

Fraquezas de irmãos caídos...
Não te dês a criticar.
Recorda: um de teus pés
Um dia pode falhar.

Ao companheiro com fome
Não agridas com sermão.
Atende à sabedoria:
Primeiro lhe dê o pão.

Ascensão pede trabalho...
Serve, porfia, não temas.
Um problema resolvido
Encaixa novos problemas.

Agradece os teus empeços
À Providência Divina.
A escola somente apura
Aquilo que a vida ensina.


(De “União em Jesus”, de Francisco Cândido Xavier – Autores diversos)





quinta-feira, 13 de outubro de 2011

BRASIL HOJE



Castro Alves


                            Foge o século da Luz.
                            Escoam-se dois milênios
                            de santos, heróis e gênios
                            com Cristo ensinando o Amor;
                            Mas o ódio continua
                            e agarra-se ao chão da guerra
                            por monstro devorador.

        

                            A Inteligência remoça
                            a ideia da Liberdade,
                            sem que o poder a degrade,
                            também mitos, caem reis.
                            No entanto, quando se esboça
                            a união de povo a povo,
                            explode a guerra de novo,
                            de novo quebrando as leis.


                            Desde Atenas se promove
                            um mundo claro e perfeito;
                            Roma estatui o Direito,
                            mas varrendo a floração
                            da França de Oitenta e Nove,
                            rugem na grande chacina
                            o terror, a guilhotina
                            e as batalhas da opressão.


                            Aos clarões da Nova Era,
                            milhões de cérebros agem;
                            A Ciência quer passagem
                            para  acender o Porvir;
                            O tempo ávido espera,
                            o atrito vibra no ar,
                            o mundo roga: “Avançar!...”
                            Clama a guerra: “Destruir!”.


                            Tanto progresso se espalha,
                            agiganta-se a Cultura,
                            a Terra sofre, insegura,
                            no temor do próprio fim.
                            Contudo, sobre a metralha,
                            Cristo, na luz que ele encerra,
                            repete às nações da Terra:
                            “Amai-vos e vinde a mim!...”,


                            Espíritos Benfeitores
                            no Brasil, perante o mundo,
                            tocados de amor profundo,
                            retornam do Grande Além
                            e, entre ocultos resplendores,
                            dissolvem taras primevas,
                            rompendo os grilhões das trevas
                            na forja viva do Bem!


                            Por isto, agora, ante a luta
                            que em fogo se reinicia,
                            sonhando nova harmonia
                            na fé que se nos refaz,
                            de polo a polo se escuta,
                            onde o futuro da Esperança
                            pertence ao Brasil da Paz!...

        

(Mensagem recebida em reunião pública do Centro Espírita União, na noite de 15 de outubro de 1980, na capital de São Paulo, estado de São Paulo).

Da Obra  “União Em Jesus” – Espíritos Diversos –
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Digitado Por: Lúcia Aydir.